A vida passa,
em descompasso,
no silêncio da rua,
no calor do abraço,
no barulho da pedra,
no frio do aço
Dia a dia,
segundo a segundo,
o mundo inventa os homens,
e os homens inventam o mundo,
sejam eles estéreis,
pobres, mártires, infecundos,
seja sua vida nobre,
seu corpo pobre,
sejam seus sonhos tudo
E de tão pouco ser,
tanto ainda serão,
seja o homem filho,
pai, irmão,
seja sua sina a febre,
amor, solidão,
seja seu rumo
a estrada,
dor, evolução,
sendo o mundo nada,
sendo tudo nada,
tudo é invenção.
em descompasso,
no silêncio da rua,
no calor do abraço,
no barulho da pedra,
no frio do aço
Dia a dia,
segundo a segundo,
o mundo inventa os homens,
e os homens inventam o mundo,
sejam eles estéreis,
pobres, mártires, infecundos,
seja sua vida nobre,
seu corpo pobre,
sejam seus sonhos tudo
E de tão pouco ser,
tanto ainda serão,
seja o homem filho,
pai, irmão,
seja sua sina a febre,
amor, solidão,
seja seu rumo
a estrada,
dor, evolução,
sendo o mundo nada,
sendo tudo nada,
tudo é invenção.
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