Uma palavra ao vazio,
passos se cruzam
circulam pela praça
o vento ergue as folhas em redemoinho,
o chão tormentoso completa a visão rustica,
os bancos de pedra dura sorriem,
sopram uma canção de fim de outonono,
um hino.
não há uma alma viva,
nada entre mim e o contemplar estático
de uma rua morta
ando em valsa, cirandeio,
largo a praça, passo.
vivo ou morto,
vivo o novo,
uma outra metade,
meu sítio é nunca.